30/09/2007
Excesso de optimismo?
Publicada por Teresa à(s) 11:02 da manhã 0 comentários
29/09/2007
Hoje, em Portugal, há espaço para um partido liberal.
Porque com Menezes, o PSD não vai lá.
Publicada por nuno à(s) 11:24 da manhã 0 comentários
27/09/2007
Joga bonito.
A opinião sobre futebol só se compreende assim, doente, vinda das entranhas. Com a devida vénia ao meu querido amigo "o 7 maldito".
Publicada por nuno à(s) 11:08 da tarde 1 comentários
Leituras.
A seguir ao "Foi assim" de Zita Seabra, foi a vez de "Tony Blair, l'iconoclaste, un modèle à suivre" de Jean-Marc Four, jornalista francês. Num livro equilibrado, Four passa em revista os três mandatos de Blair de um ponto de vista francês e conclui: "Et Tony Blair ne se résume pas davantage. Là aussi, que retenir? L'anglican ou le catholique? L´homme de droit ou l´homme de gauche? Le premier ministre britannique le plus jeune de l'Histoire ou le dirigeant usé de sa fin de règne? Le joueur de guitare électrique ou le père de famille? Le leader charismatique ou le grand manipulateur de l'information? Le «caniche» de George Bush ou le francophone francophile? L'européen de coeur ou l'américan de choix? L´homme sincère ou le démagogue machiavélien? L'ignare en politique internationale des années 90 ou le féru de guerre et de diplomatie des années 2000? Tony Blair est tout cela en même temps. Sa complexité fait sa richesse." Excusado será dizer que o aprecio muito. Agora, estou sensivelmente a meio das "Memórias de Raymond Aron" e seguem-se a biografia de Sarkozy - "Un pouvoir nommé désir" - de Catherine Nay, "L'aube le soir ou la nuit" de Yasmina Reza, que viveu por dentro a última campanha do actual presidente francês, e "Vertigem Americana" de Bernard-Henri Lévy.
Publicada por nuno à(s) 10:10 da tarde 0 comentários
Keep Walking I

Publicada por Marta à(s) 2:12 da tarde 0 comentários
26/09/2007
Contributos da sociedade civil
Assistimos actualmente à criação de vários movimentos cívicos . Começou com o bem sucedido Movimento de Intervenção e Cidadania (MIC) que resulta da candidatura de Manuel Alegre às eleições presidencias de 2005 e onde obteve uns expressivos 20% de votos. Paralelamente , surge também um movimento, com menor notoriedade, designado de Movimento Liberal Social ( MLS) cujo posicionamento é uma alternativa à dicotómica divisão esquerda/direita e que se assume como "Mais liberdade, menos Estado". Por último e mais recentemente, surgiu o Movimento Mérito e Sociedade, fundado por Eduardo Correia, cujo missão, é tornar a sociedade portuguesa mais eficiente e inovadora, e que em minha opinião tem um programa que se traduz num enorme vazio de ideias. De todos estes movimentos, criados em oposição e à margem dos partidos, confesso que apenas um me parece merecedor de uma mais cuidada atenção- trata-se do MLS. Porquê? Porque a sua base ideológica assenta na soberania do indivíduo sobre si mesmo, "... o direito inalienável a viver a sua vida e a procurar a sua felicidade da forma que entender" , combinando esta vertente com o apoio a uma economia em que o Estado desempenha essencialmente um papel de regulador, e de facto mais reduzido, "...mas que assegure de uma forma sustentável e segundo o princípio da subsidiariedade, a defesa do indivíduo e da sociedade, a propriedade privada, a Justiça, a existência de serviços básicos de saúde e segurança social, uma educação de qualidade... " São de facto os únicos representantes do Liberalismo em Portugal, um feliz contributo para a nossa democracia.
Publicada por Marta à(s) 9:09 da tarde 3 comentários
Police no Jamor
Há muito tempo que tinha desistido dos concertos de Estádio! Tinha decidido que já tinha visto todos os grupos que valiam a pena e que já não tinha “pachorra” para confusões, para ouvir som aos berros e só conseguir ver as “estrelas”, nos ecrans. Ontem, subitamente e sem estar à espera, desafiaram-me para ir ver os Police ao Estádio do Jamor! Não sei o que me levou a dizer logo que sim. Só sei que depois de uma odisseia para conseguir lá chegar, e de quase nos termos perdido nos canaviais do Jamor, de nos arriscarmos a ficar à porta sem bilhete porque os telemóveis não funcionavam, e do vento e frio de rachar, valeu mesmo muito a pena ter lá estado. Porque me fizeram voltar um bocadinho aos meus anos 80; Porque o som esteve mesmo muito bom; Porque embora estivesse num lugar de onde os podia ver muito bem, não consegui desviar a atenção de toda a aparelhagem audiovisual que constituía o Palco – LINDO!!! Para mim, certamente o mais bonito que vi até hoje; Porque me estavam definitivamente a fazer falta no curriculum; Obrigada Nuno C.C., por te teres lembrado de mim!
Publicada por Teresa à(s) 6:49 da tarde 0 comentários
Vêr para Crêr
Acreditem que vale a pena espreitar AQUI!
Publicada por Teresa à(s) 6:06 da tarde 0 comentários
23/09/2007
Será que a vida também?
Li numa entrevista a Lars Saabye Christensen, escritor norueguês autor de "Meio Irmão", o seguinte: " A literatura nórdica é feita de um ritmo próprio, de paisagens brancas, de alguma melancolia, e de muito, muito silêncio. A felicidade é um aborrecimento! A alegria só por si não é interessante, não tem conflitos. E a literatura faz-se de confiltos.", sublinhado meu.
Publicada por Marta à(s) 8:44 da tarde 0 comentários
20/09/2007
Foi assim.
Acabei agora mesmo de ler o livro de Zita Seabra. Deixo-vos com as suas últimas frases: "Quando se sai de um partido comunista, como foi o meu caso, muitos consideram que os ideais pelos quais lutaram estavam certos e são ideais que trazem como um bem precioso ao abandonar o Partido, deixando a quem lá ficou a herança má, a que envergonha. Nada melhor quando se sai de um partido comunista, por dissidência ou desistência, do que encontrar a coerência do bem da mensagem, deixando o resto - o estalinismo, as vítimas, a URSS, o Gulag, as eleições fantoches - à direcção do PCP, ao Dr. Álvaro Cunhal. Levei algum tempo a perceber que essa é uma atitude de desonestidade intelectual que nos afasta da verdade. E só a verdade nos libertará. Que ninguém diga que ignorava: os comunistas portugueses sempre souberam de tudo. Nunca o PCP disse uma palavra sobre as vítimas do comunismo, como se não existissem. O pior, porém, é dizermos a nós próprios, em nome da superioridade moral dos comunistas, que não queremos saber. Mas não me julgue, porque não tem autoridade moral ou ética para o fazer, aquele que não lutou pela liberdade em Portugal quando não a tínhamos, e que passou pela sua geração sem a ver. Comigo, foi assim."
Publicada por nuno à(s) 11:41 da manhã 0 comentários
13/09/2007
Uma Questão de orgulho!
Para quem ainda não viu, fica aqui a dica: Não percam o nosso Dudi, numa entrevista, na Sic Noticias, a falar – e muito bem – sobre o mercado actual da arquitectura no nosso pais. O programa tem-se vindo a repetir diversas vezes ao longo da semana. Eu vi-o no Fragmentos, e como colaboradora próxima, confesso que senti a minha pontinha de orgulho!
Publicada por Teresa à(s) 8:10 da tarde 3 comentários
07/09/2007
50 anos de Arte Portuguesa na Gulbenkian
Felizmente, fui ontem ver a exposição dos 50 anos de Arte Portuguesa. Quase todos com quem falei disseram-me que era fraca e pouco representativa, o que fez com que eu fosse quase que por obrigação (como poderia eu deixar passar uma retrospectiva com este nome?) e com um nível de expectativa muito baixo. Assim e apesar de tudo isto, durante a hora e meia que deambulei pela exposição senti-me feliz.
Feliz por ter tido oportunidade de conhecer o Pedro Gomes, que nos seus quadros "Sem título- Série Habitar,1996" desenha com rabiscos repetidos de esferográfica, magníficas paisagens urbanas. Porque fiquei com vontade de conhecer melhor Álvaro Lapa e João Hogan.
E, finalmente, porque pude
VER Os Cegos de Madrid (1957) de Júlio Pomar.
Publicada por Marta à(s) 10:29 da manhã 0 comentários
04/09/2007
“UMA QUESTÃO DE ATITUDE
O blog pode ser um espelho ou uma janela. Cabe a cada um decidir o que fazer com o seu.” O título e a frase não são meus. Fiz copy /paste de outro blog que encontrei nas minhas incursões cibernéticas. Mas concordo, embora admita que tenho andado a usar este nosso espaço de ambas as formas.
Publicada por Teresa à(s) 10:12 da tarde 0 comentários
Foi há 8 anos
Hoje, não quis olhar mais uma vez para as fotografias e para o vídeo. Prefiro alimentar a recordação deste dia com os meus registos internos - que no fundo são a memória e o coração - e que o passar do tempo podendo transformar, não poderá nunca apagar. Hoje, senti necessidade e os “purgar” de alguma forma, e por isso aqui estou. Estava tanto calor! Saio do carro, desemaranho o véu que voa com uma rabanada de vento e dou o braço ao meu pai que está com uma expressão radiante, de orgulho, como nunca lhe tinha visto antes. Sinto de repente um descontrole emocional que se traduz em soluços secos, enquanto avanço em passos firmes até ao Altar. Não vejo as caras que com certeza sorridentes me fitam, mas sinto uma vaidade incrível! O Ricardo está estático a olhar para mim, à minha espera. Contem uma emoção que só mais tarde vai deixar libertar. Chego ao pé dele e por fim, dou-lhe literalmente a minha mão. Ali prometemos perante Deus, a família e os nossos amigos, aquilo que entre nós já não era preciso. Acreditávamos que ficaríamos juntos ”até que a morte nos separe”. - Tu, com o cabelo todo branco, cheio de charme. Eu, uma velhota gira, magrinha e um bocadinho taralhôca… Lembro-me, entre muitas outras coisas, de chegar ao fim do dia com os músculos da cara a doer, de tanto rir. Exausta, de tanta alegria e energia transbordada. Feliz, pelo presente e ainda mais pelo futuro. E acreditem que até hoje, não tenho dúvidas que foi há 8 anos, o dia mais feliz da minha vida!
Publicada por Teresa à(s) 10:05 da tarde 0 comentários