03/03/2008

Materna Doçura

Ninguém sai ileso de um grande amor. Ou da falta dele. Esta é uma história de fronteiras. E de reencontros. Os homens têm coração de mulher. Deixam-se amar em silêncio. As mulheres têm força de homens. São elas que mais fazem avançar a acção. A materna doçura não precisa de cédula nem de parto. A grande mãe preta e o irredimivel solteirão amam os filhos que não tiveram. Este romance faz-se com um infinito "M" de mãe. Numa escrita viciante e cheia de surpresas, a língua portuguesa funciona como chave de "reconhecimento" entre personagens supostamente estranhas. Ninguém diga que conhece a última geração de ficcionistas portugueses se não tiver lido e relido este livro.
Publicado pela Oficina do Livro, Materna Doçura foi a minha primeira leitura de 2008, e Possidónio Cachapa a minha descoberta. Um início de ano "literário" em cheio! Recomendo vivamente!!!

4 comentários:

Vidas de Colégio disse...

"Materna Doçura" é um título lindo que convida à leitura. Acho que vou seguir o seu exemplo e deixar-me levar por este romance.
Nunca li nada deste escritor, lá vou eu à descoberta...
Beijinhos a todos.
Carmo

sophia disse...

É muito bom conhecer os novos escritores portugueses!
Possidónio Cachapa tem para além do nome, uma forma de escrita muito interessante e poética.
Subscrevo inteiramente a tua descoberta.

Teresa disse...

Descoberta essa patrocinada por ti, Sofia.
A companhia ideal para "vasculhar" feiras e encontrar "tesouros"!

sophia disse...

Num dia que não vou esquecer, pela materna doçura....
Ironias!