
De uma sociedade em mutação, cada vez mais perigosa, uma psicose social em que não há lugar para os velhos, e ali somos todos velhos!, o mundo está cada vez mais dominado por loucos e psicóticos ao serviço de não se sabe que valores, ou de que objectivos. Uma cultura de morte e destruição em que nem o refúgio da intimidade resiste à invasão do pesadelo. Javier Bardem compõe um assassino psicótico, doido varrido notável, Tommy Lee Jones convence-nos na sua desolada lucidez. Uma das cenas que mais me impressionou, foi a perseguição pelo cão no rio. É um mastim? Salto imediato para o imaginário de Cães Pretos de McEwan...
A não perder, sem dúvida.
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