28/12/2009
Pop-up books
São lindos, livros objecto que as crianças adoram, brincar, agarrar e... estragar.
Outro dia comprei um livro infantil num alfarrabista com janelas para abrir e jogar às escondidas, partes que se deslocam e revelam figuras ocultas, espelhos por detrás de figuras geométricas recortadas, um encanto para a mãe e para o bebé. Quando o (velho) alfarrabista percebeu que o queria levar para um bebé com menos de um ano (é a idade certa para o conteúdo), fez-me uma cara desconsolada advertindo-me que era uma grande pena, que não o deixasse estragar, porque o livro era "uma peça"! Claro que fiz ouvidos de mercador e o meu rapazinho que delira com o livro, faz tudo para arrancar as portas e janelas, baba e lambuza o espelho entre gargalhadas felizes e trocas de olhares por detrás do espelho... É pena talvez, a destruição parcial é quase certa, mas o gozo e a alegria proporcionada cumprem plenamente o sentido do livro pop-up, são raros e caros, mas valem muitíssimo a pena como objecto lúdico e de prazer entre adulto e bebé.
Publicada por sophia à(s) 3:05 da tarde 0 comentários
24/12/2009
10/12/2009
E Deus criou o Homem
Publicada por sophia à(s) 3:27 da tarde 0 comentários
Etiquetas: the deer hunter
08/12/2009
Pai
"Eu gostava do meu pai com um amor que nunca mais voltei a sentir até ao nascimento dos meus filhos. Quando estes nasceram, reconheci-o porque é um amor igual em intensidade, embora diferente e, de certa maneira oposto (...). Eu sentia pelo meu pai a mesma coisa que os meus amigos sentiam pela mãe deles(...). Agora penso que a única receita para poder suportar a dureza da vida ao longo dos anos é receber, na infância, muito amor dos pais. Sem esse amor exagerado que me deu o meu pai, eu teria sido alguém muito menos feliz."
As palavras não são minhas, mas traduzem o que me vai na alma com uma perfeição chocante. Há muitos anos que não me comovia tanto como ao ler este livro que testemunha o amor profundo, visceral de um filho para um pai. De 0 a 10, leva os 10, apesar de ser concerteza um livro único, irrepetível, dada a natureza do seu conteúdo.
Somos o esquecimento que seremos, Héctor Abad Faciolince, Editora Quetzal
Publicada por sophia à(s) 6:57 da tarde 0 comentários
05/12/2009
02/12/2009
Mete medo
Será que queremos um jardim diferente no Príncipe Real?
Não, nunca, jamais.
Não queremos alterações, nem requalificações, com tanta aberração aí espalhada pela cidade, excusavam de tocar no que já é perfeito.petitiononline
Publicada por sophia à(s) 1:56 da tarde 1 comentários
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