19/04/2009

Atrás do vulcão e três pinturas semi-amestradas

"O lado de cá do vidro, a superfície que não está pintada mas que é virada para nós (uma vez que o artista pinta do outro lado, sendo que a primeira camada que vemos seria a última, a mais visível, num processo tradicional, cria uma barreira e uma espécie de silêncio entre as coisas dadas a ver a quem olha." Leonor Nazaré sobre Gil Heitor Cortesão Na galeria Pedro Cera em Lisboa até 30 de Maio. A não perder.

1 comentário:

sophia disse...

Gosto muito!
Estas são as pinturas semi-amestradas?
Tem qualquer coisa de sinistro e ao mesmo tempo fascinante....
Ambientes modernistas em pura decadência, o esboroar da matéria,o rigor das linhas abstractas do modernismo em contraste com apropriação inexoravel do tempo e do uso( esse grande escultor, já dizia a Yourcenar)...)a dimensão voyeurista do nosso olhar que devassa através das superfícies transparentes,e a ausência visível mas a percepção inexplicavel da presença humana...