30/07/2007

“um sorriso nos olhos da Alma”.

“Dizendo isto, Chang deitou-me uma amostra do olhar taoista e percebi logo o que queria dizer. Era um pequeno olhar imenso, cheio de descaramento e insolência, de ironia e de riso. Era um olhar de cumplicidade sardónica – cheio da consciência divertida e oblíqua de quão precioso é o que não pode ser dito. Era como que a primeira ligação entre seres humanos, ao reconhecerem a sua aliança dentro do processo universal.”
Estou a relêr este livro de Lawrence Durrell. Pequenino, mas denso. Daqueles que se lêm devagar, e que nos deixam a pensar, pela noite e pelo dia seguinte, até se lhe voltar a pegar, novamente devagar. Sabe bem, em tempo de férias!

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