Com uma cidade assombrosa como Barcelona em fundo, as expectativas eram elevadas, mas Woody Allen mostra-nos muito pouco...
Uma proposta indecente que não vai além de um cliché, o artista sedutor, Javier Bardem na sua pele, as duas bifas ingénuas prontas para uns devaneios de férias longe das amarras, o ménage a trois com o casal que depende desse fetiche para a sua sobrevivência....
Woody a partir destes ingredientes poderia ter-nos arrebatado com as suas obsessões psicanalíticas hilariantes, mas não, de tão óbvio o enredo torna-se maçador. Lembrou-me as "Lições da Vida" de Scorsese, a minha favorita das histórias de Nova York, mas sem o rasgo de génio. Ficamos com vontade de ver Woody Allen de volta a Nova Iorque o mais rapidamente possível porque o seu périplo europeu começou muito bem com Match Point, mas tem vindo a descambar de uma forma vertiginosa...
O filme vale apenas pela personagem maníaca e histérica de Penélope Cruz que está magnífica em todo o esplendor da mulher mediterrânica, Olé!
Scarlett Johansson, apresenta-se como uma loirinha oxigenada vulgar e a sua personagem que inicialmente promete ter alguma graça, não desenvolve. A outra actriz, nem vale a pena fixar o nome tal é o desinteresse.
Fraquinho, muito fraquinho, bom para ver em casa, com mantinha escocesa de lã sobre os joelhos, chá e scones enquanto se boceja de tédio....
Só para fanáticos.
20/02/2009
Woody e sus muchachas em Barcelona
Publicada por sophia à(s) 10:56 da manhã
Etiquetas: A bela e o monstro
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário