José Sá Fernandes, vereador eleito pelo Bloco de Esquerda, vai ficar responsável pelo pelouro do Ambiente. O novo presidente da Câmara Municipal de Lisboa garantiu este acordo político ao aceitar diversas condições impostas por José Sá Fernandes, a saber:
1. que os promotores imobiliários lisboetas sejam «obrigados a vendar ou arrendar 20 por cento dos empreendimentos novos a preços controlados, ou seja, a preços abaixo do preço de mercado»;
2. a proibição da construção de mais empreendimentos na frente ribeirinha;
3. o avanço do corredor verde entre Monsanto e o Parque Eduardo VII, idealizado pelo arquitecto Ribeiro Teles;
4. cancelar a permuta que entregou à BragaParques parte dos terrenos da Feira Popular, negócio cuja legalidade vai ser investigada, sendo ainda feito um levantamento de anteriores negócios entre a câmara e esta empresa;
5. a reestruturação de diversas empresas municipais, nomeadamente da EPUL, que irá perder todas as suas competências, ficando apenas com a reabilitação urbana.
6. garantia dada por António Costa sobre a não entrega de qualquer pelouro da autarquia a membros da lista do PSD ou a integrantes da lista do ex-presidente Carmona Rodrigues.
Acordo na íntegra aqui.
1 comentário:
não é possivel que sejam os promotores imobiliarios a pagar a crise. Os promotores imobiliários NÃ0 têm de ser beneficientes sociais. O estado que seja!!!
Enviar um comentário